quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Contra todos os prognósticos



Realmente não sei onde errei ou, talvez eu saiba e seja mais confortável dizer que não. Ponderar o imponderável seguir com o palpite louco contra todos os prognósticos, ignorando de uma forma irascível e solene todo o conhecimento angariado por anos de cabeçadas hípicas e outras etílicas e mais algumas banais.

O resultado só poderia ser este. Viola em caco e banca quebrada na aposta placê.

O doloroso não é a volta na chuva com os pés molhados em poças.

O Doloroso é saber dos terceiros envolvidos

Isso Dói pra caralho...

Mas de qualquer forma, resta voltar e tentar encontrar alguma coisa que faça seguir em frente.

Às vezes isso conforta e às vezes, isso se torna uma busca tão frenética e insana que, sinceramente, da vontade de parar e mandar tudo à merda.

MAS HÁ OUTROS QUE PRECISAM DE VOCÊ.

Então, você vai e entra naquele velho salão escuro, conhecido de seus olhos e busca por alguma novidade, mas elas não estão lá.

Apenas o velho ranço, as coisas espalhadas de forma desconexa e aparentemente, deixadas ao léu de forma proposital, apenas pra te deixar ainda mais emputecido.

Então, as mãos percorrem o conteúdo dos bolsos puídos, por anos de sujeira, fuligem e sabe lá deus o que mais e encontra o velho bilhete.

Uma aposta feita contra todos os prognósticos.

Uma aposta no azarão tentando, em vão lançar-se ao céu em um só salto.

Uma aposta que só poderia dar em merda.

Agora, é banheiro, cigarro e uma música pra ouvir.

Olhar as pernas e saber que ainda resta força pra levantar, sacudir a poeira e seguir em frente.

Contra todos os prognósticos e vencer.

Só por saber que você ainda tem algo que vale a pena pra mostrar.





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Brothers and sisters. it's time to talk!!!