Realmente não sei onde errei ou, talvez eu saiba e seja mais confortável dizer que não. Ponderar o imponderável seguir com o palpite louco contra todos os prognósticos, ignorando de uma forma irascível e solene todo o conhecimento angariado por anos de cabeçadas hípicas e outras etílicas e mais algumas banais.
O resultado só poderia ser este. Viola em caco e banca quebrada na aposta placê.
O doloroso não é a volta na chuva com os pés molhados em poças.
O Doloroso é saber dos terceiros envolvidos
Isso Dói pra caralho...
Mas de qualquer forma, resta voltar e tentar encontrar alguma coisa que faça seguir em frente.
Às vezes isso conforta e às vezes, isso se torna uma busca tão frenética e insana que, sinceramente, da vontade de parar e mandar tudo à merda.
MAS HÁ OUTROS QUE PRECISAM DE VOCÊ.
Então, você vai e entra naquele velho salão escuro, conhecido de seus olhos e busca por alguma novidade, mas elas não estão lá.
Apenas o velho ranço, as coisas espalhadas de forma desconexa e aparentemente, deixadas ao léu de forma proposital, apenas pra te deixar ainda mais emputecido.
Então, as mãos percorrem o conteúdo dos bolsos puídos, por anos de sujeira, fuligem e sabe lá deus o que mais e encontra o velho bilhete.
Uma aposta feita contra todos os prognósticos.
Uma aposta no azarão tentando, em vão lançar-se ao céu em um só salto.
Uma aposta que só poderia dar em merda.
Agora, é banheiro, cigarro e uma música pra ouvir.
Olhar as pernas e saber que ainda resta força pra levantar, sacudir a poeira e seguir em frente.
Contra todos os prognósticos e vencer.
Só por saber que você ainda tem algo que vale a pena pra mostrar.
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Brothers and sisters. it's time to talk!!!