terça-feira, 10 de dezembro de 2013

EU CONTRA A NOITE




















Um som de harpa, um torpedo
Weidman acertando um cruzado na aranha
Cristo ligando pro pai de um celular pré-pago e com a ligação sem sinal
É um balde cheio d'água e Raymond ficando nas sombras
Sou eu contra a noite
E os joelhos se dobram
E a alma se arrasta moribunda
E a rocha fendida se quebrando em um milhão de pedaços
Cinzas
Rotos
Sangrentos
E as paredes se fechando como prensas
E as nuvens trazendo tempestade e tornado
Buster Douglas mandando o aço pra fornalha
E o descrédito te levando a loucura
Declínio e queda
E agora sou eu e o copo
Dois contra o mundo
Mas agora ele é diferente, maior e têm cores
Rosas
Azuis
E degradê do negro ao dourado
E o que disseram por propaganda enganosa fez confusão
E eu perdido dentro de meu próprio eixo
E toda a construção e entrega se desfazendo em pó
Declínio e queda
Eu contra a noite
E ela me trazendo uma dor desconhecida e brutal

E os joelhos dobrados, e a loucura feroz e a espuma do copo
Só fazem a dor te tocar com mais intimidade.


Um comentário:

  1. Indie rock 90. Curti muito nos 90. Hj em fia só sobrou bandas bostas que copiam strokes ( que já um saco).

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Brothers and sisters. it's time to talk!!!